Imagine que você é uma pessoa que apresenta problemas de pressão alta e necessita de uma alimentação mais controlada. Certo dia, você vai ao mercado e surpreendentemente, percebe que os alimentos e bebidas não tinham rótulo nem tabela nutricional. Ainda, alguns produtos se apresentavam em diferentes marcas e por consequência, não se sabia quais eram benéficos à sua saúde.
Com o intuito de evitar estes tipos de problema, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), através da Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) n° 360/03, tornou obrigatória a presença da tabela nutricional em alimentos embalados na ausência do cliente.
Em virtude disto, os consumidores puderam se informar melhor acerca da composição dos produtos. Além disso, facilitou a busca por uma dieta mais equilibrada e saudável que reduzisse o risco de doenças crônicas, por exemplo.
Sendo assim, hoje eu irei apresentar mais sobre as tabelas nutricionais e a importância delas tanto para os consumidores quanto para as empresas. Confira abaixo!
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O que é a Tabela Nutricional
Também chamada de informação nutricional ou rotulagem nutricional, ela é uma tabela (geralmente localizada atrás do rótulo) que informa a quantidade de valor energético, carboidratos, proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibras alimentares, sódio, vitaminas, sais minerais e suas respectivas porcentagens de valores diários (%VD) presentes em alimentos e bebidas.
É importante ressaltar que ela é diferente de rotulagem, visto que os valores nutricionais são apenas um dos elementos do rótulo. Para saber mais sobre isto, leia nosso post sobre Rotulagem.
Como eu leio
Independentemente se a sua informação nutricional for exibida no modelo vertical, horizontal ou linear, podemos dividi-la em três blocos:
- Porção: refere-se à quantidade média do alimento que necessita ser consumida diariamente, a fim de promover uma alimentação saudável. É atrelada à sua medida caseira correspondente;
- Nutrientes: são os compostos químicos essenciais (carboidratos, proteínas, etc.) para o metabolismo de um organismo vivo;
- Percentual de Valor Diário (%VD): descreve a ingestão diária recomendada (IDR) de cada um dos nutrientes para uma pessoa adulta e saudável.
Todos os alimentos precisam dessa Tabela?
Na verdade, não! Claro que é muito importante elaborar a tabela nutricional para os seus produtos, já que é um diferencial à sua marca (explicarei mais a frente), contudo, a ANVISA dispensa a obrigatoriedade de alguns produtos:
- Alimentos com um único ingrediente;
- Águas minerais;
- Bebidas alcoólicas;
- Aditivos alimentares;
- Vinagres;
- Sal de cozinha;
- Especiarias (pimenta do reino, cominho, canela, noz moscada, etc.);
- Café, erva mate e chá sem adição de outros ingredientes;
- Alimentos preparados e embalados em serviços de alimentação, como restaurantes e panificadoras, prontos para o consumo;
- Produtos fracionados e pré-medidos nos pontos de venda e varejo (carnes, queijos, mortadelas, salames, queijos, etc.);
- Frutas e vegetais in natura, refrigerados e/ou congelados;
- Por fim, produtos com embalagens de até 100 cm² (exceto alimentos para fins especiais ou que possuem declarações de propriedades nutricionais).
Qual a sua importância
A tabela nutricional deve deixar de ser vista como uma obrigação às empresas e passar a ser algo que agregue valor à sua marca.
A demanda de pessoas por informações confiáveis e seguras em relação ao que ingerem está crescendo. Seja por problemas de saúde, prevenção de doenças, ideologias, emagrecimento, ganho de peso/massa muscular ou pela simples comparação entre diferentes marcas.
Para isto, as indústrias alimentícias precisam se adaptar e oferecer uma rotulagem nutricional assertiva. Caso contrário, seu negócio perde credibilidade, transparência e possivelmente, seus clientes.
Além disso, essa análise permite revisar as formulações dos alimentos ou até mesmo, desenvolver novos produtos para o mercado.
E como a EJEQ pode te ajudar com isso?
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